quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

sábado, 15 de outubro de 2011

Dia dos professores

Hoje , dia 15 de outubro de 2011  , faço questão de homenagear  meus mestres e repetir o que  disse  em  postagens passadas .

        Minha gratidão àqueles mestres que fizeram e fazem do magistério um ideal, mesclando a arte de ensinar com o dom da convivência, tornando-se amigos, transmitindo suas experiências que grandemente ajudaram e ajudam na minha formação. Meu perdão àqueles que se limitaram a ser apenas professores.



sexta-feira, 23 de setembro de 2011

domingo, 21 de agosto de 2011

Atentado Cultural

Ontem, dia 20 de agosto de 2011 , resolvi participar de uma campanha  com o título "Atentado Cultural" ela estava sendo propagada no facebook com os seguintes dizeres :

"ATENTADO CULTURAL:



No sábado, dia 20, façamos a diferença. Deixe um livro (você sempre tem um que não lerá mais) num ponto de ônibus, praça de alimentação, banco de jardim, balcão de padaria, açougue, farmácia...


Se você apoia esta idéia, compartilhe e divulgue em outras mídias.


UM DIA = UM LIVRO. 20 DE AGOSTO. UM SÁBADO "A GOSTO".


Com dedicatória no livro ainda fica mais legal.


SE GOSTOU, DIVULGUE"


Influenciada pelas amigas Chu e Jane  , resolvi participar  e fui eu escolher os livros para doação ,  muito difícil  pra mim é  desprender dos meus livros , adoro todos! Um livro, mesmo  ruim é bom .

Quem me conhece  sabe que eu  carimbo meus  livros com  meu nome  e meus  contatos ,   pois vai que eu  perca algum e  alguém  encontre   pode me comunicar e  devolver  ,  certo ????

Escolhi  cinco livros  na noite de sexta e fui imaginando  onde iria colocá-los, mas antes disso fiz uma dedicatória  muito bonitinha . Acordei na manhã do sábado e como tinha exame  de saúde as 9:40 h , saí e pensei  " a medida que eu tiver vontade ou me inspirar  colocarei o livro". Resolvi deixar um livro  na sala de espera   da clínica e ao sair  do exame fui caminhar pela região hospitalar  perto da "Feirinha do Arnaldo"  mais correta"Feira Tom Jobim" lugar que eu adoro  e  muito  propício as atividades culturais  deixei dois livros nas cadeiras das mesas  e fui fazer as tradicionais  coisas de sábado : compras , pagamentos , manicures e por aí vai ...

                            Segue a dedicatória  que deixei nos  livros :


                             

                          " Se você  encontrou  este livro ...
                            O  universo quer que ele te encontre!"
                                             Aproveite!

domingo, 24 de abril de 2011

RIO - O Filme

Divertido...
Feliz...
Engraçado ...
Cômico...
Colorido...
Perfeito...
Mágico...
Alegre...
Caloroso...
Brilhante...
Vibrante...
Espetacular...
Sensível...
Real...
Simples...
Contagiante...
Maravilhoso...
Bonito...
Criativo...
Sinistro...
Maneiro...
Demais...
Maluco...
Doido ...

Carioca .... Praieiro ....

BRASILEIRO !!!!!


sábado, 23 de abril de 2011

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Despedida do TREMA

Estou indo embora. Não há mais lugar para mim. Eu sou o trema. Você pode nunca ter reparado em mim, mas eu estava sempre ali, na Anhangüera, nos aqüiferos, nas lingüiças e seus trocadilhos por mais de quatrocentos e cinqüentas anos.

Mas os tempos mudaram. Inventaram uma tal de reforma ortográfica e eu simplesmente tô fora. Fui expulso pra sempre do dicionário. Seus ingratos! Isso é uma delinqüencia de lingüistas grandiloqüentes!...


O resto dos pontos e o alfabeto não me deram o menor apoio... A letra U se disse aliviada porque vou finalmente sair de cima dela. Os dois pontos disse que se sou um preguiçoso que trabalha deitado enquanto ele fica em pé.


Até  o cedilha foi a favor da minha expulsão,  aquele C cagão que fica se passando por  S  e nunca tem coragem de iniciar uma palavra. E também tem aquele obeso do O e o anoréxico do I. Desesperado, tentei chamar o ponto final pra trabalharmos juntos, fazendo um bico de reticências, mas ele negou, sempre encerrando logo todas as discussões. Será que se deixar um topete moicano posso me passar por aspas?... A verdade é que estou fora de moda. Quem está na moda são os estrangeiros, é o K e o W. "KKK"  pra cá, "WWW" pra lá.


Até o jogo da velha, que ninguém nunca ligou, virou celebridade nesse tal de TWITTER, que aliás, deveria se chamar TÜITER. Chega  de arguição, mas estejam certos, seus moderninhos: haverá conseqüencias! Chega de piadinhas dizendo que eu estou "tremendo" de medo. Tudo bem, vou-me embora da língua portuguesa. Foi bom  enquanto durou. Vou para o alemão, lá eles adoram os tremas. E um dia vocês sentirão saudades. E não vão agüentar!...


Nós  nos veremos nos livros antigos. Saio da Língua para entrar na história.


Adeus,


Trema.


Recebi esse texto via  e-mail ,  encaminhado pelo meu amigo Vinicius. Bacana , né ????

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Quase Nada

Dizem que quando não conseguimos nos  expressar, recorremos aos astros, poetas, livros, cartomantes ... eu me encontrei neste momento no "Zeca Baleiro e Alice Ruiz" segue ai minha definição nesse instante  :



De você sei quase nada
pra onde vai ou porque veio
Nem mesmo sei
qual é a parte da tua estrada
No meu caminho
será um atalho
ou um desvio
um rio raso
Um passo em falso
Um prato fundo
Pra toda fome
Que há no mundo
Noite alta que revele
Um passeio pela pele
Dia claro madrugada
De nos dois não sei mais nada
De você sei quase nada
Pra onde vai ou porque veio
Nem mesmo sei
Qual é a parte da tua estrada
no meu caminho
Será um atalho
ou um desvio
Um rio raso
Um passo em falso
Um prato fundo
Pra toda fome
que há no mundo
Se tudo passa como se explica
O amor que fica nessa parada
Amor que chega sem dar aviso
Não é preciso saber mais nada.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Pais e filhos

O  texto que escreverei  abaixo é para meus amigos com filhos , para os que vão ter e para  os que querem compreenderem as relações familiares .

Sem falar que   quem o escreveu é meu querido Carpinejar


Ele? Eu!

Haverá um período em que o filho vai cansar do que representamos. É tão cansativo concordar sempre, tão chato alguém que tem sempre razão. Ele irá combater a nossa figura com a ironia que dispõe, porque acredita que temos culpa naquilo que ele está sofrendo.

A relação filial depende do término da idealização. Não somos os melhores pais do bairro, somos os pais que podemos ser.

É o que chamo de fim de feitiço do bebê, daquela relação harmoniosa de que o pai e o filho são a mesma coisa.

O desencanto virá, é uma previsão inadiável, surgirá com o nosso desemprego ou quando nos separamos ou quando cometemos uma deselegância em público. Não demora a decepção chega, esteja pronto, ninguém é perfeito a ponto de esconder os próprios defeitos durante a vida inteira.

O filho não expressará sua frustração somente a partir de insultos, manhas na mesa e choro ao dormir - sintomas óbvios. Faz também de formas mais secretas e que muitos nem identificam.
Uma delas é, de repente, gabaritar as provas da escola e passar de aluno C para A . Pensaremos que ele finalmente encontrou a vocação, que agora decolou para Havard. Cuidado, grandes alunos estão escondendo grandes problemas. São os mais inteligentes, disfarçam os pontos de críticas para conquistar a indiferença. Como não tem desempenho ruim na escola, parece que está maravilhoso. Os conceitos tornam-se álibis para cultivar tiques e fobias em paz.

Já ouvi casais diante do orgulhoso boletim do filho: "Não preciso mais me preocupar com ele! ". Sim precisa se preocupar, agora mais do que nunca. O acerto não é isolado. Veja se ele não anda  antissocial, se não está falando baixo, se procura contar seu dia?

O que é bom não é de todo positivo, o que é ruim não é de todo negativo.

Assim como é provável que o filho, nalgum momento, largará de nos chamar de pai  e adotará o nosso nome como referência. Cheira a desamor, tampouco é; trata-se de um distanciamento necessário para criar sua identidade. Vicente, meu filhote, inventou de me caracterizar como "Ele". No começo, me magoou. Depois larguei de corrigi-lo. Pai é uma palavra difícil. Em vez de defender o meu posicionamento, é hora de ajudá-lo. Esclarecer que não sou seu centro do mundo, que ele está certo em procurar seus gostos e empatias fora de mim.

Já fui menino, é um horror amadurecer, vem os pelos, a voz muda, nos sentimos feios, não controlamos a sexualidade sequer entendemos os hormonios, existe o receio de que os outros também notem nossa transformação. É uma solidão que somente a timidez suporta.

Para o filho não ser um monstro não podemos fingir que somos heróis.

                                            Fabrício Carpinejar




sábado, 29 de janeiro de 2011

O amor e outras drogas

Se existe alguém que não vá  há muito tempo ao cinema,  resolve sair de casa e escolhe esse filme. Com certeza  vai  voltar a ficar sem frequentar o cinema por muito e muito tempo .... e não sentirá saudades .  Filme de sessão da tarde na  segunda - feira.
Eu amo filmes; nesse a companhia  foi  melhor. Até agora não sei  se o diretor queria uma comédia romântica ou um drama e  sinceramente acredito que  a  pfizer ligou para a indústria cinematográfica e  falou "faça um filme que  venda meus produtos" so faltou  distribuir   um guarda chuva ou uma camiseta  da empresa na compra do tiket . Mas pra mim o recado  foi:
  " ou você  bebe a pílula da felicidade ou toma viagra" assim  você  sai da realidade e cria um mundo  que  a pfizer  te  proporciona. 

PS: Os atores foram muito  bem escolhidos, todos dois muito competentes : Jake Gyllenhaal e Anne Hathaway, valem o  ingresso!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Stand By Me

Apaixonar

Eu passei grande parte da minha vida escutando a frase feita que mais sucesso faz no universo maravilhoso das crenças falsas: Não escolhemos por quem nos apaixonamos. É verdade,
 não escolhemos. Podemos nos apaixonar por gente que não vale um miligrama do que come. É mais assustador considerar que nós mesmos podemos ser estas pessoas na vida de outro alguém que também sofre por nós. Mas em qualquer um dos casos, eu sou inclinado a concordar que, de fato, não escolhemos  por quem nos apaixonamos . Paixão, como o nome diz, vem do grego pathos, o mesmo termo que dá origem  a "patológico". A paixão é prima-irmã da doença. E ninguém escolhe se apaixonar, tanto quanto não escolhemos ficar gripados ou pegar caxumba. Acontece.

Epa! Mas então por que será  que eu digo que isso  faz parte do universo das crenças falsas? Ora, não é preciso muito esforço para perceber que por mais que não escolhamos por quem nos apaixonamos, esta "condição de vítima"  esta  "condição passiva" não é de forma alguma  fatídica  ou determinante. Se percebermos que nos apaixonamos pela pessoa errada, ainda assim temos escolhas. Temos a escolha, por exemplo,  de  não querer contato.Temos a escolha de, mesmo apaixonados por quem não deveríamos estar, racionalizarmos minimamente o processo de modo a não colocarmos à mercê de quem  nos faz mais mal do que bem. Não estou falando de eventuais sofrimentos. Qualquer relacionamento saudável tem sua cota de sofrimento. Estou falando de apaixonar-se por alguém que, por diversas razões, se revela destrutivo para sua vida. Há muitas razões para isso: a pessoa pode ser comprometida e ficar te enrolando infinitamente; a pessoa pode mentir tanto que nem sabe mais discernir  o que é verdadeiro do que é falso; a pessoa pode ter um ciúme digno de figurar numa peça teatral de Sheakespere ( e acredite, o ciúme shakesperiano não tem nada de bonito). Em suma, não irei aqui dizer o que é uma pessoa que nos faz mal. Nós sabemos  quando uma pessoa nos faz mal. E ela pode nos fazer mal mesmo sendo uma boa pessoa. Basta que a paixão não seja correspondida. E, convenhamos, niguém tem culpa de não se apaixonar pela gente, não é mesmo? Acontece.

Amor e paixão

É por isso que  a paixão sempre estará abaixo do amor e nunca lhe chegará aos pés. Porque a paixão trata de fantasia, e o amor, de realidade.

Porque apaixonar-se é sempre por causa de: por causa da beleza do outro, por causa da sua inteligência ou de várias características sedutoras que o outro apresenta. E amar, ao contrário, é sempre apesar de. Amamos alguém apesar de seus defeitos, apesar de conhecernos seus lados mais sombrios. O amor enxerga, e muito bem. Quem sofre de cegueira é a paixão.

Apaixonar-se é absolutamente natural, e mais natural ainda é que esta paixão dê lugar ao amor na medida em que o tempo passe e aquela pessoa perfeita se converta naquilo que ela efetivamente é: uma pessoa.  Isso quando a paixão é correspondida e é saudável.

Insistência em paixões infucionais, apego por quem nos faz sofrer, essas coisas não tem nada de amor e tem tudo de imaturidade ou, em alguns casos, têm  a ver com desejo de autodestruição.

Não escolhemos por quem nos apaixonamos. Mas escolhemos dar corda para isso. E quando a paixão se revela destrutiva como uma doença, o tratamento é evidente: afastar-se do que nos causa mal é prerrogativa inicial básica para o retorno a um estado centrado. Em seguida, procurar trazer as projeções e expectativas passionais à luz da análise pode ajudar a mudar nosso gosto, permitindo que nos apaixonemos por pessoas melhores. Gosto é uma coisa que se refina com o tempo e com boa vontade. Assim é na música, na literatura, na culinária e nos relacionamentos humanos não é diferente. A paixão é uma parte nossa, mas não somos nós. E jamais, nunca deveria ser a força mais poderosa a nos guiar a vida. Aliada a paixão devem vir as considerações racionais. E quem acha que uma coisa exclui a outra ou ainda está na adolescência ou precisa de uma educação para a vida, de uma efetiva educação filosófica que lhe permita ir além  deste falso cenário em que as coisas são da paixão ou são da razão. Afinal, é do contraste e da dança paixão-razão que brota a vida em sua forma mais plena e bem vivida.


Texto adaptado  - autor: Alexey Dodswort

domingo, 23 de janeiro de 2011

Perguntas que chamam minha atenção 1

Uma vez um amigo , ou melhor conhecido  questionou porquê eu tinha TV  a cabo  se eu passo tão pouco tempo em casa ? eu disse :  quando chego , quero estar feliz (minha casa é meu  "infinito particular") aqui eu  coloco  quem eu acho  que merece me conhecer;  é o único lugar que eu  não  preciso fazer papel   e rir sem vontade ...  é   onde quem eu convido pra participar  é porque  está no meu coração na minha sintonia  e sei  que  vale a pena ter apresentado um pouco  de mim ...

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Só um pouquinho de Clarice Lispector

"Não  me  corrija. A pontuação é a respiração da frase, e minha frase respira assim. E se você  me achar esquisita, respeite também. Até eu  fui obrigada a me  respeitar."

Sobre a vírgula

Vírgula pode ser uma pausa... ou não.

Não,
espere.

Não espere.



Ela pode sumir com seu dinheiro.

23,4.

                                      2,34.

Pode criar heróis ...

Isso só, ele resolve.

Isso só ele resolve.



Ela pode ser a solução.

Vamos perder nada foi resolvido.

Vamos perder nada, foi resolvido.



A vírgula muda uma opinião.

Não queremos saber.

Não, queremos saber.



A vírgula pode condenar ou salvar.

Não tenha clemência!

Não, tenha clemência!



Uma vírgula muda tudo.



ABI: 100 anos. Lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua  informação.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Há sempre um tempinho para a leitura .



O fotógrafo Steve MCCurry é mais conhecido pelo retrato icônico  "Afgan Girl" que foi a capa da revista National Geographic. Porém, o artista continua viajando em busca de fotos  que marcam uma era e recentemente publicou parte do resultado do seu mais novo projeto, que envolve fotos de pessoas lendo.

"As pessoas tem uma intimidade com o livro e seu autor que é similar", explicou o americano.

"Somos todos diferentes e somos todos iguais. Me espanta que não importa se você é incrivelmente rico e sofisticado ou você está na rua  de um país de terceiro mundo ou  está na sala de aula em uma área isolada, ler é sempre o mesmo ato. É uma ligação da nossa humanidade, algo que todos nós fazemos, independente de onde estamos economicamente ou socialmente", explicou o fotógrafo.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Família é prato difícil de preparar

Família  é  prato difícil de preparar. São muitos ingredientes. Reunir todos é um problema, principalmente no Natal e no Ano Novo. Pouco importa a qualidade da panela, fazer uma família exige coragem, devoção e paciência. Não é para qualquer um. Os truques, os segredos, o imprevisível. Às vezes, dá vontade de desistir. Preferimos o desconforto do estômago vazio. Vêm a preguiça, a conhecida falta de imaginação sobre o que se vai comer e aquele fastio. Mas a vida, (azeitona verde no palito) sempre arruma um jeito de nos entusiasmar e abrir o apetite. O tempo põe a mesa, determina o número de cadeiras e os lugares. Súbito, feito milagre, a família está servida. Fulana sai a mais  inteligente de todas. Beltrano veio no ponto, é o mais brincalhão e comunicativo, unanimidade. Sicrano? quem diria? Solou, endureceu, murchou antes do tempo. Este é o mais gordo, generoso,farto,abundante. Aquele o que surpreendeu e foi morar longe. Ela, a mais apaixonada. A outra, a mais consistente.

E você? É, você mesmo, que me lê os pensamentos e veio aqui me fazer companhia. Como saiu no álbum de retratos? O mais prático e objetivo? A mais sentimental? Amais prestativa? O que nunca quis nada com o trabalho? Seja quem for, não fique aí reclamando do gênero e do grau comparativo. Reúna essas tantas afinidades e antipatias que fazem parte da sua vida. Não há pressa. Eu espero. Já estão  aí?  Todas? Ótimo. Agora, ponha o avental, pegue a tábua, a faca mais afiada e tome alguns cuidados.  Logo, logo, você  também estará cheirando a alho e cebola. Não se envergonhe de chorar. Família é prato que emociona. E a gente chora mesmo. De alegria, de raiva ou de tristeza.

Primeiro cuidado: temperos exóticos alteram o sabor do parentesco. Mas, se misturados com delicadeza, estas especiarias, que quase sempre vem da África e do Oriente e nos parecem estranhas ao paladar tornam a família muito mais colorida, interessante e saborosa.

Atenção também com os pesos e as medidas. Uma pitada a mais disso ou daquilo e, pronto, é um verdadeiro desastre. Família é prato extremamente sensível. Tudo tem de ser muito bem pesado, muito bem medido. Outra coisa: é preciso ter boa mão, ser profissional. Principalmente na hora que se decide meter a colher. Saber meter a colher é verdadeira arte. Uma grande amiga minha desandou a receita de toda a  família, só porque meteu a  colher na hora errada.

O pior é que tem gente que ainda acredita na receita da família perfeita. Bobagem. Tudo ilusão. Não existe família  à Zé - ninguém ; família da picanha, família à milanessa; família ao molho pardo, e que o sangue é fundamental para o preparo da iguaria. Família é afinidade,  é "à moda da casa". E cada casa gosta de preparar a familia a  seu jeito.

Há famílias doces. Outras,  meio amargas. Outras apimentadíssimas. Há também  as que não tem gosto de nada, seriam assim um tipo de Família Dieta, que você suporta só para manter a linha. Seja como for, família é prato que deve ser servido sempre quente, quentíssimo. Uma família fria é insuportável, impossível de se engolir.

Enfim, receita de família não se copia, se inventa. A gente vai aprendendo aos poucos, improvisando e transmitindo o que sabe no dia a dia . A gente cata um registro ali, de alguém  que sabe e conta , e outro aqui , que ficou no pedaço de papel. Muita coisa se perde na lembrança. Principalmente na cabeça  de um velho já meio caduco como meu tio Zé Melão. O que este veterano cozinheiro pode dizer é que , por mais sem graça, por pior que seja  o paladar, família é prato que você  tem  que experimentar e comer. Se puder saborear , saboreie.  Não ligue para etiquetas. Passe o pão naquele molhinho que ficou na porcelana, na louça, no alumínio ou no barro. Aproveite ao máximo. Família é prato que , quando se acaba, nunca mais se repete.

PS:  Recebi esse texto da minha irmã Ciça, por  e-mail. Quem souber o autor por gentileza, me avise para eu mandar um beijo !!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Voltei ...

Sei que  o SENHOR  estará comigo  em mais este ano, principalmente naqueles momentos  que  eu "pensar" serem os mais difíceis.

Peço que ilumine minhas ações , proteja meus pensamentos  e mostre a hora de dizer algo e como devo  dizer,  pois não tenho a intenção de ofedender ninguém mais sei que sou humana, passional e emotiva  em algum momento irei  fraquejar ...

No mais feliz 2011 a todos, principalmente a minhas irmãs , minha  mãe e meus sobrinhos que tanto me alegram (adoro estar com eles)  e todos , todos  amigos que eu pude conviver  esse ano   e que os antigos  sejam sempre presentes  na minha história ,  que DEUS  conserve vocês em minha vida afinal  que seria de mim  sem essa  estrutura pra eu agradecer !!!