Aqui você vai encontrar um pouco de tudo: dos meus amigos;da minha vida; de curiosidades;dicas de filmes , lugares e viagens; comentários; questionamentos; criticas e análise da vida.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
sábado, 15 de outubro de 2011
Dia dos professores
Hoje , dia 15 de outubro de 2011 , faço questão de homenagear meus mestres e repetir o que disse em postagens passadas .
Minha gratidão àqueles mestres que fizeram e fazem do magistério um ideal, mesclando a arte de ensinar com o dom da convivência, tornando-se amigos, transmitindo suas experiências que grandemente ajudaram e ajudam na minha formação. Meu perdão àqueles que se limitaram a ser apenas professores.
Minha gratidão àqueles mestres que fizeram e fazem do magistério um ideal, mesclando a arte de ensinar com o dom da convivência, tornando-se amigos, transmitindo suas experiências que grandemente ajudaram e ajudam na minha formação. Meu perdão àqueles que se limitaram a ser apenas professores.
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Primavera !!!
"Aprendi com a primavera; a deixar-me cortar e voltar sempre inteira."
Cecília Meireles.
Cecília Meireles.
domingo, 21 de agosto de 2011
Atentado Cultural
Ontem, dia 20 de agosto de 2011 , resolvi participar de uma campanha com o título "Atentado Cultural" ela estava sendo propagada no facebook com os seguintes dizeres :
"ATENTADO CULTURAL:
No sábado, dia 20, façamos a diferença. Deixe um livro (você sempre tem um que não lerá mais) num ponto de ônibus, praça de alimentação, banco de jardim, balcão de padaria, açougue, farmácia...
Se você apoia esta idéia, compartilhe e divulgue em outras mídias.
UM DIA = UM LIVRO. 20 DE AGOSTO. UM SÁBADO "A GOSTO".
Com dedicatória no livro ainda fica mais legal.
SE GOSTOU, DIVULGUE"
Influenciada pelas amigas Chu e Jane , resolvi participar e fui eu escolher os livros para doação , muito difícil pra mim é desprender dos meus livros , adoro todos! Um livro, mesmo ruim é bom .
Quem me conhece sabe que eu carimbo meus livros com meu nome e meus contatos , pois vai que eu perca algum e alguém encontre pode me comunicar e devolver , certo ????
Escolhi cinco livros na noite de sexta e fui imaginando onde iria colocá-los, mas antes disso fiz uma dedicatória muito bonitinha . Acordei na manhã do sábado e como tinha exame de saúde as 9:40 h , saí e pensei " a medida que eu tiver vontade ou me inspirar colocarei o livro". Resolvi deixar um livro na sala de espera da clínica e ao sair do exame fui caminhar pela região hospitalar perto da "Feirinha do Arnaldo" mais correta"Feira Tom Jobim" lugar que eu adoro e muito propício as atividades culturais deixei dois livros nas cadeiras das mesas e fui fazer as tradicionais coisas de sábado : compras , pagamentos , manicures e por aí vai ...
Segue a dedicatória que deixei nos livros :
" Se você encontrou este livro ...
O universo quer que ele te encontre!"
Aproveite!
sábado, 6 de agosto de 2011
domingo, 24 de julho de 2011
sábado, 23 de julho de 2011
quarta-feira, 22 de junho de 2011
sexta-feira, 20 de maio de 2011
sábado, 14 de maio de 2011
domingo, 24 de abril de 2011
RIO - O Filme
Divertido...
Feliz...
Engraçado ...
Cômico...
Colorido...
Perfeito...
Mágico...
Alegre...
Caloroso...
Brilhante...
Vibrante...
Espetacular...
Sensível...
Real...
Simples...
Contagiante...
Maravilhoso...
Bonito...
Criativo...
Sinistro...
Maneiro...
Demais...
Maluco...
Doido ...
Carioca .... Praieiro ....
BRASILEIRO !!!!!
Feliz...
Engraçado ...
Cômico...
Colorido...
Perfeito...
Mágico...
Alegre...
Caloroso...
Brilhante...
Vibrante...
Espetacular...
Sensível...
Real...
Simples...
Contagiante...
Maravilhoso...
Bonito...
Criativo...
Sinistro...
Maneiro...
Demais...
Maluco...
Doido ...
Carioca .... Praieiro ....
BRASILEIRO !!!!!
sábado, 23 de abril de 2011
segunda-feira, 11 de abril de 2011
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Despedida do TREMA
Estou indo embora. Não há mais lugar para mim. Eu sou o trema. Você pode nunca ter reparado em mim, mas eu estava sempre ali, na Anhangüera, nos aqüiferos, nas lingüiças e seus trocadilhos por mais de quatrocentos e cinqüentas anos.
Mas os tempos mudaram. Inventaram uma tal de reforma ortográfica e eu simplesmente tô fora. Fui expulso pra sempre do dicionário. Seus ingratos! Isso é uma delinqüencia de lingüistas grandiloqüentes!...
O resto dos pontos e o alfabeto não me deram o menor apoio... A letra U se disse aliviada porque vou finalmente sair de cima dela. Os dois pontos disse que se sou um preguiçoso que trabalha deitado enquanto ele fica em pé.
Até o cedilha foi a favor da minha expulsão, aquele C cagão que fica se passando por S e nunca tem coragem de iniciar uma palavra. E também tem aquele obeso do O e o anoréxico do I. Desesperado, tentei chamar o ponto final pra trabalharmos juntos, fazendo um bico de reticências, mas ele negou, sempre encerrando logo todas as discussões. Será que se deixar um topete moicano posso me passar por aspas?... A verdade é que estou fora de moda. Quem está na moda são os estrangeiros, é o K e o W. "KKK" pra cá, "WWW" pra lá.
Até o jogo da velha, que ninguém nunca ligou, virou celebridade nesse tal de TWITTER, que aliás, deveria se chamar TÜITER. Chega de arguição, mas estejam certos, seus moderninhos: haverá conseqüencias! Chega de piadinhas dizendo que eu estou "tremendo" de medo. Tudo bem, vou-me embora da língua portuguesa. Foi bom enquanto durou. Vou para o alemão, lá eles adoram os tremas. E um dia vocês sentirão saudades. E não vão agüentar!...
Nós nos veremos nos livros antigos. Saio da Língua para entrar na história.
Adeus,
Trema.
Recebi esse texto via e-mail , encaminhado pelo meu amigo Vinicius. Bacana , né ????
Mas os tempos mudaram. Inventaram uma tal de reforma ortográfica e eu simplesmente tô fora. Fui expulso pra sempre do dicionário. Seus ingratos! Isso é uma delinqüencia de lingüistas grandiloqüentes!...
O resto dos pontos e o alfabeto não me deram o menor apoio... A letra U se disse aliviada porque vou finalmente sair de cima dela. Os dois pontos disse que se sou um preguiçoso que trabalha deitado enquanto ele fica em pé.
Até o cedilha foi a favor da minha expulsão, aquele C cagão que fica se passando por S e nunca tem coragem de iniciar uma palavra. E também tem aquele obeso do O e o anoréxico do I. Desesperado, tentei chamar o ponto final pra trabalharmos juntos, fazendo um bico de reticências, mas ele negou, sempre encerrando logo todas as discussões. Será que se deixar um topete moicano posso me passar por aspas?... A verdade é que estou fora de moda. Quem está na moda são os estrangeiros, é o K e o W. "KKK" pra cá, "WWW" pra lá.
Até o jogo da velha, que ninguém nunca ligou, virou celebridade nesse tal de TWITTER, que aliás, deveria se chamar TÜITER. Chega de arguição, mas estejam certos, seus moderninhos: haverá conseqüencias! Chega de piadinhas dizendo que eu estou "tremendo" de medo. Tudo bem, vou-me embora da língua portuguesa. Foi bom enquanto durou. Vou para o alemão, lá eles adoram os tremas. E um dia vocês sentirão saudades. E não vão agüentar!...
Nós nos veremos nos livros antigos. Saio da Língua para entrar na história.
Adeus,
Trema.
Recebi esse texto via e-mail , encaminhado pelo meu amigo Vinicius. Bacana , né ????
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Quase Nada
Dizem que quando não conseguimos nos expressar, recorremos aos astros, poetas, livros, cartomantes ... eu me encontrei neste momento no "Zeca Baleiro e Alice Ruiz" segue ai minha definição nesse instante :
De você sei quase nada
pra onde vai ou porque veio
Nem mesmo sei
qual é a parte da tua estrada
No meu caminho
será um atalho
ou um desvio
um rio raso
Um passo em falso
Um prato fundo
Pra toda fome
Que há no mundo
Noite alta que revele
Um passeio pela pele
Dia claro madrugada
De nos dois não sei mais nada
De você sei quase nada
Pra onde vai ou porque veio
Nem mesmo sei
Qual é a parte da tua estrada
no meu caminho
Será um atalho
ou um desvio
Um rio raso
Um passo em falso
Um prato fundo
Pra toda fome
que há no mundo
Se tudo passa como se explica
O amor que fica nessa parada
Amor que chega sem dar aviso
Não é preciso saber mais nada.
De você sei quase nada
pra onde vai ou porque veio
Nem mesmo sei
qual é a parte da tua estrada
No meu caminho
será um atalho
ou um desvio
um rio raso
Um passo em falso
Um prato fundo
Pra toda fome
Que há no mundo
Noite alta que revele
Um passeio pela pele
Dia claro madrugada
De nos dois não sei mais nada
De você sei quase nada
Pra onde vai ou porque veio
Nem mesmo sei
Qual é a parte da tua estrada
no meu caminho
Será um atalho
ou um desvio
Um rio raso
Um passo em falso
Um prato fundo
Pra toda fome
que há no mundo
Se tudo passa como se explica
O amor que fica nessa parada
Amor que chega sem dar aviso
Não é preciso saber mais nada.
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Pais e filhos
O texto que escreverei abaixo é para meus amigos com filhos , para os que vão ter e para os que querem compreenderem as relações familiares .
Sem falar que quem o escreveu é meu querido Carpinejar
Ele? Eu!
Haverá um período em que o filho vai cansar do que representamos. É tão cansativo concordar sempre, tão chato alguém que tem sempre razão. Ele irá combater a nossa figura com a ironia que dispõe, porque acredita que temos culpa naquilo que ele está sofrendo.
A relação filial depende do término da idealização. Não somos os melhores pais do bairro, somos os pais que podemos ser.
É o que chamo de fim de feitiço do bebê, daquela relação harmoniosa de que o pai e o filho são a mesma coisa.
O desencanto virá, é uma previsão inadiável, surgirá com o nosso desemprego ou quando nos separamos ou quando cometemos uma deselegância em público. Não demora a decepção chega, esteja pronto, ninguém é perfeito a ponto de esconder os próprios defeitos durante a vida inteira.
O filho não expressará sua frustração somente a partir de insultos, manhas na mesa e choro ao dormir - sintomas óbvios. Faz também de formas mais secretas e que muitos nem identificam.
Uma delas é, de repente, gabaritar as provas da escola e passar de aluno C para A . Pensaremos que ele finalmente encontrou a vocação, que agora decolou para Havard. Cuidado, grandes alunos estão escondendo grandes problemas. São os mais inteligentes, disfarçam os pontos de críticas para conquistar a indiferença. Como não tem desempenho ruim na escola, parece que está maravilhoso. Os conceitos tornam-se álibis para cultivar tiques e fobias em paz.
Já ouvi casais diante do orgulhoso boletim do filho: "Não preciso mais me preocupar com ele! ". Sim precisa se preocupar, agora mais do que nunca. O acerto não é isolado. Veja se ele não anda antissocial, se não está falando baixo, se procura contar seu dia?
O que é bom não é de todo positivo, o que é ruim não é de todo negativo.
Assim como é provável que o filho, nalgum momento, largará de nos chamar de pai e adotará o nosso nome como referência. Cheira a desamor, tampouco é; trata-se de um distanciamento necessário para criar sua identidade. Vicente, meu filhote, inventou de me caracterizar como "Ele". No começo, me magoou. Depois larguei de corrigi-lo. Pai é uma palavra difícil. Em vez de defender o meu posicionamento, é hora de ajudá-lo. Esclarecer que não sou seu centro do mundo, que ele está certo em procurar seus gostos e empatias fora de mim.
Já fui menino, é um horror amadurecer, vem os pelos, a voz muda, nos sentimos feios, não controlamos a sexualidade sequer entendemos os hormonios, existe o receio de que os outros também notem nossa transformação. É uma solidão que somente a timidez suporta.
Para o filho não ser um monstro não podemos fingir que somos heróis.
Fabrício Carpinejar
Sem falar que quem o escreveu é meu querido Carpinejar
Ele? Eu!
Haverá um período em que o filho vai cansar do que representamos. É tão cansativo concordar sempre, tão chato alguém que tem sempre razão. Ele irá combater a nossa figura com a ironia que dispõe, porque acredita que temos culpa naquilo que ele está sofrendo.
A relação filial depende do término da idealização. Não somos os melhores pais do bairro, somos os pais que podemos ser.
É o que chamo de fim de feitiço do bebê, daquela relação harmoniosa de que o pai e o filho são a mesma coisa.
O desencanto virá, é uma previsão inadiável, surgirá com o nosso desemprego ou quando nos separamos ou quando cometemos uma deselegância em público. Não demora a decepção chega, esteja pronto, ninguém é perfeito a ponto de esconder os próprios defeitos durante a vida inteira.
O filho não expressará sua frustração somente a partir de insultos, manhas na mesa e choro ao dormir - sintomas óbvios. Faz também de formas mais secretas e que muitos nem identificam.
Uma delas é, de repente, gabaritar as provas da escola e passar de aluno C para A . Pensaremos que ele finalmente encontrou a vocação, que agora decolou para Havard. Cuidado, grandes alunos estão escondendo grandes problemas. São os mais inteligentes, disfarçam os pontos de críticas para conquistar a indiferença. Como não tem desempenho ruim na escola, parece que está maravilhoso. Os conceitos tornam-se álibis para cultivar tiques e fobias em paz.
Já ouvi casais diante do orgulhoso boletim do filho: "Não preciso mais me preocupar com ele! ". Sim precisa se preocupar, agora mais do que nunca. O acerto não é isolado. Veja se ele não anda antissocial, se não está falando baixo, se procura contar seu dia?
O que é bom não é de todo positivo, o que é ruim não é de todo negativo.
Assim como é provável que o filho, nalgum momento, largará de nos chamar de pai e adotará o nosso nome como referência. Cheira a desamor, tampouco é; trata-se de um distanciamento necessário para criar sua identidade. Vicente, meu filhote, inventou de me caracterizar como "Ele". No começo, me magoou. Depois larguei de corrigi-lo. Pai é uma palavra difícil. Em vez de defender o meu posicionamento, é hora de ajudá-lo. Esclarecer que não sou seu centro do mundo, que ele está certo em procurar seus gostos e empatias fora de mim.
Já fui menino, é um horror amadurecer, vem os pelos, a voz muda, nos sentimos feios, não controlamos a sexualidade sequer entendemos os hormonios, existe o receio de que os outros também notem nossa transformação. É uma solidão que somente a timidez suporta.
Para o filho não ser um monstro não podemos fingir que somos heróis.
Fabrício Carpinejar
sábado, 29 de janeiro de 2011
O amor e outras drogas
Se existe alguém que não vá há muito tempo ao cinema, resolve sair de casa e escolhe esse filme. Com certeza vai voltar a ficar sem frequentar o cinema por muito e muito tempo .... e não sentirá saudades . Filme de sessão da tarde na segunda - feira.
Eu amo filmes; nesse a companhia foi melhor. Até agora não sei se o diretor queria uma comédia romântica ou um drama e sinceramente acredito que a pfizer ligou para a indústria cinematográfica e falou "faça um filme que venda meus produtos" so faltou distribuir um guarda chuva ou uma camiseta da empresa na compra do tiket . Mas pra mim o recado foi:
" ou você bebe a pílula da felicidade ou toma viagra" assim você sai da realidade e cria um mundo que a pfizer te proporciona.
PS: Os atores foram muito bem escolhidos, todos dois muito competentes : Jake Gyllenhaal e Anne Hathaway, valem o ingresso!
Eu amo filmes; nesse a companhia foi melhor. Até agora não sei se o diretor queria uma comédia romântica ou um drama e sinceramente acredito que a pfizer ligou para a indústria cinematográfica e falou "faça um filme que venda meus produtos" so faltou distribuir um guarda chuva ou uma camiseta da empresa na compra do tiket . Mas pra mim o recado foi:
" ou você bebe a pílula da felicidade ou toma viagra" assim você sai da realidade e cria um mundo que a pfizer te proporciona.
PS: Os atores foram muito bem escolhidos, todos dois muito competentes : Jake Gyllenhaal e Anne Hathaway, valem o ingresso!
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Apaixonar
Eu passei grande parte da minha vida escutando a frase feita que mais sucesso faz no universo maravilhoso das crenças falsas: Não escolhemos por quem nos apaixonamos. É verdade,
não escolhemos. Podemos nos apaixonar por gente que não vale um miligrama do que come. É mais assustador considerar que nós mesmos podemos ser estas pessoas na vida de outro alguém que também sofre por nós. Mas em qualquer um dos casos, eu sou inclinado a concordar que, de fato, não escolhemos por quem nos apaixonamos . Paixão, como o nome diz, vem do grego pathos, o mesmo termo que dá origem a "patológico". A paixão é prima-irmã da doença. E ninguém escolhe se apaixonar, tanto quanto não escolhemos ficar gripados ou pegar caxumba. Acontece.
Epa! Mas então por que será que eu digo que isso faz parte do universo das crenças falsas? Ora, não é preciso muito esforço para perceber que por mais que não escolhamos por quem nos apaixonamos, esta "condição de vítima" esta "condição passiva" não é de forma alguma fatídica ou determinante. Se percebermos que nos apaixonamos pela pessoa errada, ainda assim temos escolhas. Temos a escolha, por exemplo, de não querer contato.Temos a escolha de, mesmo apaixonados por quem não deveríamos estar, racionalizarmos minimamente o processo de modo a não colocarmos à mercê de quem nos faz mais mal do que bem. Não estou falando de eventuais sofrimentos. Qualquer relacionamento saudável tem sua cota de sofrimento. Estou falando de apaixonar-se por alguém que, por diversas razões, se revela destrutivo para sua vida. Há muitas razões para isso: a pessoa pode ser comprometida e ficar te enrolando infinitamente; a pessoa pode mentir tanto que nem sabe mais discernir o que é verdadeiro do que é falso; a pessoa pode ter um ciúme digno de figurar numa peça teatral de Sheakespere ( e acredite, o ciúme shakesperiano não tem nada de bonito). Em suma, não irei aqui dizer o que é uma pessoa que nos faz mal. Nós sabemos quando uma pessoa nos faz mal. E ela pode nos fazer mal mesmo sendo uma boa pessoa. Basta que a paixão não seja correspondida. E, convenhamos, niguém tem culpa de não se apaixonar pela gente, não é mesmo? Acontece.
Amor e paixão
É por isso que a paixão sempre estará abaixo do amor e nunca lhe chegará aos pés. Porque a paixão trata de fantasia, e o amor, de realidade.
Porque apaixonar-se é sempre por causa de: por causa da beleza do outro, por causa da sua inteligência ou de várias características sedutoras que o outro apresenta. E amar, ao contrário, é sempre apesar de. Amamos alguém apesar de seus defeitos, apesar de conhecernos seus lados mais sombrios. O amor enxerga, e muito bem. Quem sofre de cegueira é a paixão.
Apaixonar-se é absolutamente natural, e mais natural ainda é que esta paixão dê lugar ao amor na medida em que o tempo passe e aquela pessoa perfeita se converta naquilo que ela efetivamente é: uma pessoa. Isso quando a paixão é correspondida e é saudável.
Insistência em paixões infucionais, apego por quem nos faz sofrer, essas coisas não tem nada de amor e tem tudo de imaturidade ou, em alguns casos, têm a ver com desejo de autodestruição.
Não escolhemos por quem nos apaixonamos. Mas escolhemos dar corda para isso. E quando a paixão se revela destrutiva como uma doença, o tratamento é evidente: afastar-se do que nos causa mal é prerrogativa inicial básica para o retorno a um estado centrado. Em seguida, procurar trazer as projeções e expectativas passionais à luz da análise pode ajudar a mudar nosso gosto, permitindo que nos apaixonemos por pessoas melhores. Gosto é uma coisa que se refina com o tempo e com boa vontade. Assim é na música, na literatura, na culinária e nos relacionamentos humanos não é diferente. A paixão é uma parte nossa, mas não somos nós. E jamais, nunca deveria ser a força mais poderosa a nos guiar a vida. Aliada a paixão devem vir as considerações racionais. E quem acha que uma coisa exclui a outra ou ainda está na adolescência ou precisa de uma educação para a vida, de uma efetiva educação filosófica que lhe permita ir além deste falso cenário em que as coisas são da paixão ou são da razão. Afinal, é do contraste e da dança paixão-razão que brota a vida em sua forma mais plena e bem vivida.
Texto adaptado - autor: Alexey Dodswort
não escolhemos. Podemos nos apaixonar por gente que não vale um miligrama do que come. É mais assustador considerar que nós mesmos podemos ser estas pessoas na vida de outro alguém que também sofre por nós. Mas em qualquer um dos casos, eu sou inclinado a concordar que, de fato, não escolhemos por quem nos apaixonamos . Paixão, como o nome diz, vem do grego pathos, o mesmo termo que dá origem a "patológico". A paixão é prima-irmã da doença. E ninguém escolhe se apaixonar, tanto quanto não escolhemos ficar gripados ou pegar caxumba. Acontece.
Epa! Mas então por que será que eu digo que isso faz parte do universo das crenças falsas? Ora, não é preciso muito esforço para perceber que por mais que não escolhamos por quem nos apaixonamos, esta "condição de vítima" esta "condição passiva" não é de forma alguma fatídica ou determinante. Se percebermos que nos apaixonamos pela pessoa errada, ainda assim temos escolhas. Temos a escolha, por exemplo, de não querer contato.Temos a escolha de, mesmo apaixonados por quem não deveríamos estar, racionalizarmos minimamente o processo de modo a não colocarmos à mercê de quem nos faz mais mal do que bem. Não estou falando de eventuais sofrimentos. Qualquer relacionamento saudável tem sua cota de sofrimento. Estou falando de apaixonar-se por alguém que, por diversas razões, se revela destrutivo para sua vida. Há muitas razões para isso: a pessoa pode ser comprometida e ficar te enrolando infinitamente; a pessoa pode mentir tanto que nem sabe mais discernir o que é verdadeiro do que é falso; a pessoa pode ter um ciúme digno de figurar numa peça teatral de Sheakespere ( e acredite, o ciúme shakesperiano não tem nada de bonito). Em suma, não irei aqui dizer o que é uma pessoa que nos faz mal. Nós sabemos quando uma pessoa nos faz mal. E ela pode nos fazer mal mesmo sendo uma boa pessoa. Basta que a paixão não seja correspondida. E, convenhamos, niguém tem culpa de não se apaixonar pela gente, não é mesmo? Acontece.
Amor e paixão
É por isso que a paixão sempre estará abaixo do amor e nunca lhe chegará aos pés. Porque a paixão trata de fantasia, e o amor, de realidade.
Porque apaixonar-se é sempre por causa de: por causa da beleza do outro, por causa da sua inteligência ou de várias características sedutoras que o outro apresenta. E amar, ao contrário, é sempre apesar de. Amamos alguém apesar de seus defeitos, apesar de conhecernos seus lados mais sombrios. O amor enxerga, e muito bem. Quem sofre de cegueira é a paixão.
Apaixonar-se é absolutamente natural, e mais natural ainda é que esta paixão dê lugar ao amor na medida em que o tempo passe e aquela pessoa perfeita se converta naquilo que ela efetivamente é: uma pessoa. Isso quando a paixão é correspondida e é saudável.
Insistência em paixões infucionais, apego por quem nos faz sofrer, essas coisas não tem nada de amor e tem tudo de imaturidade ou, em alguns casos, têm a ver com desejo de autodestruição.
Não escolhemos por quem nos apaixonamos. Mas escolhemos dar corda para isso. E quando a paixão se revela destrutiva como uma doença, o tratamento é evidente: afastar-se do que nos causa mal é prerrogativa inicial básica para o retorno a um estado centrado. Em seguida, procurar trazer as projeções e expectativas passionais à luz da análise pode ajudar a mudar nosso gosto, permitindo que nos apaixonemos por pessoas melhores. Gosto é uma coisa que se refina com o tempo e com boa vontade. Assim é na música, na literatura, na culinária e nos relacionamentos humanos não é diferente. A paixão é uma parte nossa, mas não somos nós. E jamais, nunca deveria ser a força mais poderosa a nos guiar a vida. Aliada a paixão devem vir as considerações racionais. E quem acha que uma coisa exclui a outra ou ainda está na adolescência ou precisa de uma educação para a vida, de uma efetiva educação filosófica que lhe permita ir além deste falso cenário em que as coisas são da paixão ou são da razão. Afinal, é do contraste e da dança paixão-razão que brota a vida em sua forma mais plena e bem vivida.
Texto adaptado - autor: Alexey Dodswort
domingo, 23 de janeiro de 2011
Perguntas que chamam minha atenção 1
Uma vez um amigo , ou melhor conhecido questionou porquê eu tinha TV a cabo se eu passo tão pouco tempo em casa ? eu disse : quando chego , quero estar feliz (minha casa é meu "infinito particular") aqui eu coloco quem eu acho que merece me conhecer; é o único lugar que eu não preciso fazer papel e rir sem vontade ... é onde quem eu convido pra participar é porque está no meu coração na minha sintonia e sei que vale a pena ter apresentado um pouco de mim ...
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Só um pouquinho de Clarice Lispector
"Não me corrija. A pontuação é a respiração da frase, e minha frase respira assim. E se você me achar esquisita, respeite também. Até eu fui obrigada a me respeitar."
Sobre a vírgula
Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não,
espere.
Não espere.
Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.
Pode criar heróis ...
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.
Ela pode ser a solução.
Vamos perder nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.
A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!
Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos. Lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.
Não,
espere.
Não espere.
Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.
Pode criar heróis ...
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.
Ela pode ser a solução.
Vamos perder nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.
A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!
Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos. Lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Há sempre um tempinho para a leitura .
O fotógrafo Steve MCCurry é mais conhecido pelo retrato icônico "Afgan Girl" que foi a capa da revista National Geographic. Porém, o artista continua viajando em busca de fotos que marcam uma era e recentemente publicou parte do resultado do seu mais novo projeto, que envolve fotos de pessoas lendo.
"As pessoas tem uma intimidade com o livro e seu autor que é similar", explicou o americano.
"Somos todos diferentes e somos todos iguais. Me espanta que não importa se você é incrivelmente rico e sofisticado ou você está na rua de um país de terceiro mundo ou está na sala de aula em uma área isolada, ler é sempre o mesmo ato. É uma ligação da nossa humanidade, algo que todos nós fazemos, independente de onde estamos economicamente ou socialmente", explicou o fotógrafo.
sábado, 8 de janeiro de 2011
Família é prato difícil de preparar

E você? É, você mesmo, que me lê os pensamentos e veio aqui me fazer companhia. Como saiu no álbum de retratos? O mais prático e objetivo? A mais sentimental? Amais prestativa? O que nunca quis nada com o trabalho? Seja quem for, não fique aí reclamando do gênero e do grau comparativo. Reúna essas tantas afinidades e antipatias que fazem parte da sua vida. Não há pressa. Eu espero. Já estão aí? Todas? Ótimo. Agora, ponha o avental, pegue a tábua, a faca mais afiada e tome alguns cuidados. Logo, logo, você também estará cheirando a alho e cebola. Não se envergonhe de chorar. Família é prato que emociona. E a gente chora mesmo. De alegria, de raiva ou de tristeza.
Primeiro cuidado: temperos exóticos alteram o sabor do parentesco. Mas, se misturados com delicadeza, estas especiarias, que quase sempre vem da África e do Oriente e nos parecem estranhas ao paladar tornam a família muito mais colorida, interessante e saborosa.
Atenção também com os pesos e as medidas. Uma pitada a mais disso ou daquilo e, pronto, é um verdadeiro desastre. Família é prato extremamente sensível. Tudo tem de ser muito bem pesado, muito bem medido. Outra coisa: é preciso ter boa mão, ser profissional. Principalmente na hora que se decide meter a colher. Saber meter a colher é verdadeira arte. Uma grande amiga minha desandou a receita de toda a família, só porque meteu a colher na hora errada.
O pior é que tem gente que ainda acredita na receita da família perfeita. Bobagem. Tudo ilusão. Não existe família à Zé - ninguém ; família da picanha, família à milanessa; família ao molho pardo, e que o sangue é fundamental para o preparo da iguaria. Família é afinidade, é "à moda da casa". E cada casa gosta de preparar a familia a seu jeito.
Há famílias doces. Outras, meio amargas. Outras apimentadíssimas. Há também as que não tem gosto de nada, seriam assim um tipo de Família Dieta, que você suporta só para manter a linha. Seja como for, família é prato que deve ser servido sempre quente, quentíssimo. Uma família fria é insuportável, impossível de se engolir.
Enfim, receita de família não se copia, se inventa. A gente vai aprendendo aos poucos, improvisando e transmitindo o que sabe no dia a dia . A gente cata um registro ali, de alguém que sabe e conta , e outro aqui , que ficou no pedaço de papel. Muita coisa se perde na lembrança. Principalmente na cabeça de um velho já meio caduco como meu tio Zé Melão. O que este veterano cozinheiro pode dizer é que , por mais sem graça, por pior que seja o paladar, família é prato que você tem que experimentar e comer. Se puder saborear , saboreie. Não ligue para etiquetas. Passe o pão naquele molhinho que ficou na porcelana, na louça, no alumínio ou no barro. Aproveite ao máximo. Família é prato que , quando se acaba, nunca mais se repete.
PS: Recebi esse texto da minha irmã Ciça, por e-mail. Quem souber o autor por gentileza, me avise para eu mandar um beijo !!
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Voltei ...
Sei que o SENHOR estará comigo em mais este ano, principalmente naqueles momentos que eu "pensar" serem os mais difíceis.
Peço que ilumine minhas ações , proteja meus pensamentos e mostre a hora de dizer algo e como devo dizer, pois não tenho a intenção de ofedender ninguém mais sei que sou humana, passional e emotiva em algum momento irei fraquejar ...
No mais feliz 2011 a todos, principalmente a minhas irmãs , minha mãe e meus sobrinhos que tanto me alegram (adoro estar com eles) e todos , todos amigos que eu pude conviver esse ano e que os antigos sejam sempre presentes na minha história , que DEUS conserve vocês em minha vida afinal que seria de mim sem essa estrutura pra eu agradecer !!!
Peço que ilumine minhas ações , proteja meus pensamentos e mostre a hora de dizer algo e como devo dizer, pois não tenho a intenção de ofedender ninguém mais sei que sou humana, passional e emotiva em algum momento irei fraquejar ...
No mais feliz 2011 a todos, principalmente a minhas irmãs , minha mãe e meus sobrinhos que tanto me alegram (adoro estar com eles) e todos , todos amigos que eu pude conviver esse ano e que os antigos sejam sempre presentes na minha história , que DEUS conserve vocês em minha vida afinal que seria de mim sem essa estrutura pra eu agradecer !!!
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