Deliciosa leitura... relax... sem culpa... sem ressentimentos... 'O que a vida quer da gente é coragem' ...
De Tudo Um Pouco
Aqui você vai encontrar um pouco de tudo: dos meus amigos;da minha vida; de curiosidades;dicas de filmes , lugares e viagens; comentários; questionamentos; criticas e análise da vida.
domingo, 19 de fevereiro de 2017
domingo, 29 de janeiro de 2017
Para o Frei Betto
Acabei de assistir a série da Netflix sobre a belíssima história da poeta Juana Inés. Por gentileza alguém peça ao Frei Betto para ver e nos presentear com o seu olhar , com sua leitura.
Aproveitando minhas férias , me envolvi, interagi, mergulhei, fiquei arrasada e dilacerada principalmente no momento que alguém 'rasga' a nossa alma (no caso a da Juana) .
O último livro do Frei Betto que eu tive a oportunidade de ler foi 'Fome de Deus' daí curtindo essa série consegui viver esse triângulo amoroso-poético: Eu, o livro e a série.
Fica aí minha necessidade do olhar do Frei Betto pois teve um momento na série que eu escutei o frei Betto na fala da Juana Inés quando ela diz: "Devemos falar com Deus o tempo suficiente para poder escutá-lo" e "Não há prisão para a alma"
Portanto Frei Betto ficaria muito feliz se o Senhor dividisse seu 'olhar' comigo. No mais , PAZ E BEM !
domingo, 22 de janeiro de 2017
Feijão no algodão
Ultimamente tenho encontrado muito com as amigas Nancy Rebolças e Cristiane Sarmento as duas são biólogas super competentes e humanas . Todos os dias elas me enviam fotos pelo whatsapp das 'crias', dos seu 'bebes' das suas 'crianças' entendam que esses seres são as samambaias, hortas e plantinhas que elas cultivam em suas casas .
Outro dia passei um áudio no nosso grupo (que é só nós três) e desabafei : Gente, estou fora da casinha aqui, preciso criar alguma coisa nem que seja um feijão no algodão...
Sexta passada encontramos nos três pra um choppinho e a Cris resolveu levar a sério meu comentário e solta um "... Ôooooo Carminha, planta mesmo um feijão no algodão vai ser bom pra você começar a interagir com as plantas e o verde , vale a pena tentar observar ..."
Como eu sou 'poeta' não bióloga, a fala da Cris pesou muito pra mim ... pensei ... talvez está na hora de eu plantar algo, voltar a escrever e publicar aqui , observar a vida, saber esperar, dar um novo olhar e colocar o meu olhar na minha criação...
A foto acima mostra eu e meu feijão com um toque de glamour e com cara de Carminha ... É a única taça nesse modelo que me resta e eu não gosto de nada sozinho então dei um feijão, um algodão e meu carinho . Agora é aguardar, respirar, deixar rolar e aproveitar...
quarta-feira, 27 de abril de 2016
Fêr ... sente ... Presente
Fêr ...sente...
Reencontro
Fernando César
Olha que doçura de presente que ganhei do Fernando César.
Re-Mágico ... Re-Lindo... Re-doce... Re-Fernando ... Re-alegre... Re-risadas ...
Reencontro , é um presente que Fernando me oferece ao retornar pra minha vida.
Estou feliz por demais !!! Esse poema veio confirmar que nossa ausência nunca foi uma lacuna. Ahhh e que continuamos na mesma casinha. GRATIDÃO!!!
domingo, 4 de outubro de 2015
Para São Francisco
Meu São Francisco,
Me ensina a ser instrumento de paz e harmonia.
me ensina a amar,
a perdoar,
a unir,
a ter fé,
a falar a verdade e a ter paciência com quem ainda não consegue conviver com a mesma.
Me ensina a ter esperança, alegria, a ser e ter luz.
Me ajude a ser simples, humilde, solidária e afetuosa.
Me ajude a amar e continuar amando mesmo sabendo que o amor as vezes machuca.
Me faça e me ensine a fazer o outro feliz.
GRATIDÃO
sábado, 7 de fevereiro de 2015
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Dia dos irmãos...
Sem palavras para a data, recorro a Carpinejar ...
Pedido de
desculpas aos meus irmãos
Eu convivia com meus primos até o Natal de 80.
O pai brigou com seus irmãos e deixamos de visitar a casa
dos avós e de participar das festas da virada com toda a família.
Foi um desaparecimento sem explicação. Sempre brincava com
meus oito primos, paramos de nos ver de repente por imposição e diferenças dos
adultos.
Nem desconfio qual o motivo do desentendimento entre os tios
e as tias. Sei que sobrou para as crianças, que cresceram separadas e longe do
casario amarelo da Corte Real.
Herdamos o desterro. Não tenho nem ideia de como meus
cúmplices de sangue e peraltice se encontram e como enfrentaram a maturidade.
Quanta diversão desperdiçada! Quanta algazarra sufocada no
pulmão! Quantas vidraças intactas porque não jogamos mais bola na rua!
Perdi meus melhores momentos de férias, que eram roubar
pingente do lustre da sala, deslizar de meias, espiar revistas com mulheres
seminuas, beber cerveja escondido.
Sumimos da vista e da vizinhança, apartados do contato.
Não quero repetir a tragédia. Mas estou fazendo igual ao meu
pai.
Briguei com dois irmãos, Carla e Rodrigo.
Meus filhos Vicente e Mariana raramente falam com seus
primos João Pedro, Giovanna e Francisco.
Não proíbo nada, mas não ajudo, o que dá no mesmo. Penalizo
as crianças de frequentar os corredores do sobrenome.
O boicote é carregado de desculpas menores, finjo que estou
certo, invento razões e me adio em mentiras.
Como estamos de mal, não visito os manos, sequer dividimos
espaços em comum. É uma Guerra Fria, na qual o silêncio se bandeou para
arrogância.
O tempo vem passando, e já faz dois anos sem aparecer nos
aniversários, sem telefonar, sem atualizar o rosto, comemorar os sucessos,
amparar as tristezas.
Moramos em Porto Alegre com um fosso interminável de
ressentimento entre nossas casas.
Sou um penetra na vida deles, e eles são desconhecidos em
minha vida.
Não visitei ainda Francisco, bebê recém-nascido do Rodrigo.
Carla me atende, mas seu marido me odeia.
Que falta dos mais velhos nos obrigando as pazes. Hoje é
complicado qualquer passo em direção ao riso.
Não pretendo ter mais razão. Prefiro transformar o orgulho
em amor.
Peço desculpas aos dois publicamente. Tenho saudade de
nossos churrascos, dos abraços gritados, dos conselhos sussurrados, de me
emocionar à toa. E de trapacear no jogo de ludo.
Peço desculpas. Eu errei.
Nossa mãe, Maria Elisa, não suporta a gente distante.
– Não desejo morrer com vocês brigados. Não eduquei minha
gurizada ao ressentimento.
Por favor, meu presente de Natal é comemorar com vocês.
Prometo que empresto minha bicicleta amarela.
Publicado no jornal Zero Hora
Coluna semanal, p. 2, 11/12/2012
Porto Alegre (RS), Edição N° 17280
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