Em setembro, um amigo me apresentou esse livro e nos poucos minutos que tive para observá-lo achei interessante. Sem falar que tenho uma queda pela literatura inglesa e seus autores. Nesse mês tive a oportunidade de comentar o meu interesse pelo livro e coragem para pedi-lo emprestado. Totalmente diferente de mim o desprendido amigo me emprestou na maior boa vontade. Confesso que fiquei sem graça pois acho difícil liberar meus livros e mais difícil ler o livro dos outros pois tenho que me comportar e lembrar-me a toda hora que o livro não é meu, requer todo um ritual ler livro dos outros: nada de caneta, lápis, marca texto perto e total atenção com a Cindy minha cachorrinha companheira de leitura. Cuidado também com o marca página e com minhas lágrimas, se chorar devo-me lembrar que o livro não é meu, que pena!
Maravilhosa história, porém tristíssima. Fiquei meio deprê e confesso que estou no meu momento em que as coisas inclusive a literatura deve ser conclusiva, tem que ter um fim, uma decisão, talvez por isso esteja sofrendo tanto, pois quero explicação pra tudo, quero um motivo para cada acontecimento vivido, quero saber porque aconteceu tal fato, o que estou fazendo aqui e porquê fui parar lá?... estou no 'momento perguntas'.
Bem, filosofia a parte ... ficaram as questões sem resposta e afirmações sem provas que a minha leitura provocou:Quando irão acabar as brigas religiosas? Qual é o conceito de família? na guerra e no amor, vale tudo? Quem vai nos acolher nas nossas angústias?Alguém tem que ceder! mas quem??? Onde está DEUS?? DEUS está em mim! Quem poderá nos salvar? E a minha eterna e terna pergunta:"devo pensar pra dois?" O que Jane(Austen) Faria????
O livro trata das relações humanas,crenças religiosas, conflitos familiares, confianças amorosas e o que a gente não faz e é capaz por amor? Será que acreditar tanto numa religião não é a forma mais egoísta de privatizar DEUS?