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domingo, 16 de agosto de 2009
H1N1- Palestra UNIMED BH
Palestra da Unimed BH sobre a influenza H1N1
Palestrantes - Infectologistas: Carlos Starling e Rômulo Paes Souza
Dia da palestra: 12/08/2009
Trata-se de uma epidemia "on line". O que é verdade hoje pode deixar de sê-lo na próxima semana. Os dados são muito novos e a informação e o protocolos de atendimento mudam conforme estudos.
O estudo de genome do vírus revelou-se tratar-se de uma mutação do vírus da gripe aviária, gripe de humanos, de suínos e da gripe espanhola de 1918. Portanto, é um vírus antigo que sofreu mutação.
O vírus tem marcadores genéticos que revelaram que ele já circulou em epidemias anteriores de 1918, 1968, 1998.
inicialmente o vírus era uma doença ocupacional de pessoas que trabalhavam com suínos e que contaminaram humanos posteriormente.
As gotículas do vírus não ultrapassam um metro de distância da pessoa contaminante.
Início dos sintomas ocorrem de 3 a 7 dias após o contato.
Um dia antes de desnvolver os sintomas a pessoa pode já estar disseminando o vírus.
O vírus não resiste a altas temperaturas (70 graus)
Os sintomas mais predominantes são: febre, prostração, dor de garganta e tosse.
Outros: síndrome respiratória aguda grave (SRAG) , com febre maior ou igual a 38 graus, tosse, dificuldade respiratória, frequência respiratória maior que 25 incursões por minuto, hipotensão, leucocitose ouleucopenia, infiltrado difuso pulmonar ou infiltrado interticial.
Aumento do LDH, linfócitos < 1000
Na dúvida tratar com Oseltamivir (Tamiflu) e antibiótico.
Histórico da influenza:
11/04/2009 Início do surto de gripe em Perote, Vera Cruz, México.
18/04/2009 OMS emite alerta de novo surto de influenza.
23/04/2009 vírus já mapeado geneticamente.
Constatou-se dispersão do vírus pelos turistas. O maior aporte de turistas foi para os EUA, Chile e Argentina. Inicialmente esses foram os países mais afetados.
No Brasil atualmente os turistas não são o maior foco de disseminação da doença, pois, a epidemia já é autóctone.
Letalidade é de 0,5%
Cuidados:
Manter distância de pelo menos 1 metro.
Uso de máscara, em local de risco. Trocar a máscara quando estiver úmida.
Lavar as mãos e não colocar as mãos em boca, nariz e olhos.
Higiene frequente das mãos.
Grupo de risco: <> 65 anos .
Presença de morbidade: diabete, insuficiencia renal, cardiopatia.
Uso irracional do Tamiflu pode provocar resistência do vírus ao medicamento.
Precauções:
Não tomar aspirina.
Recomenda vacina para a gripe comum (influenza sazonal).
Não trabalhar gripado.
Evitar aglomerações.
Vacinação para H1N1 nos EUA começa e setembro. No Brasil inicia em 2010, mas provavelmente apenas para grupo de risco.
Na experiência do México o afastamento social provocou melhora dos indicadores de doença.
Doença afeta mais adulto jovem. Número de óbitos é maior na faixa de 20 a 59 anos. A doença provoca uma resposta inflamatória exuberante.
Medicamento só faz efeito até 48 horas do início dos sintomas.
Mesmo assim deve-se prescrever o Tamiflu, com intenção de diminuir a disseminação de carga viral.
Grande maioria dos afetados apresentam forma leve da doença, e nem sabe que já foram afetados.
Para crianças não existe Tamiflu pediátrico, tem que abrir a cápsula e diluir.
Antes da epidemia a Roche vendia a caixa de Tamiflu por R$ 12,00. Hoje custa R$ 120,00.
Palestrantes - Infectologistas: Carlos Starling e Rômulo Paes Souza
Dia da palestra: 12/08/2009
Trata-se de uma epidemia "on line". O que é verdade hoje pode deixar de sê-lo na próxima semana. Os dados são muito novos e a informação e o protocolos de atendimento mudam conforme estudos.
O estudo de genome do vírus revelou-se tratar-se de uma mutação do vírus da gripe aviária, gripe de humanos, de suínos e da gripe espanhola de 1918. Portanto, é um vírus antigo que sofreu mutação.
O vírus tem marcadores genéticos que revelaram que ele já circulou em epidemias anteriores de 1918, 1968, 1998.
inicialmente o vírus era uma doença ocupacional de pessoas que trabalhavam com suínos e que contaminaram humanos posteriormente.
As gotículas do vírus não ultrapassam um metro de distância da pessoa contaminante.
Início dos sintomas ocorrem de 3 a 7 dias após o contato.
Um dia antes de desnvolver os sintomas a pessoa pode já estar disseminando o vírus.
O vírus não resiste a altas temperaturas (70 graus)
Os sintomas mais predominantes são: febre, prostração, dor de garganta e tosse.
Outros: síndrome respiratória aguda grave (SRAG) , com febre maior ou igual a 38 graus, tosse, dificuldade respiratória, frequência respiratória maior que 25 incursões por minuto, hipotensão, leucocitose ouleucopenia, infiltrado difuso pulmonar ou infiltrado interticial.
Aumento do LDH, linfócitos < 1000
Na dúvida tratar com Oseltamivir (Tamiflu) e antibiótico.
Histórico da influenza:
11/04/2009 Início do surto de gripe em Perote, Vera Cruz, México.
18/04/2009 OMS emite alerta de novo surto de influenza.
23/04/2009 vírus já mapeado geneticamente.
Constatou-se dispersão do vírus pelos turistas. O maior aporte de turistas foi para os EUA, Chile e Argentina. Inicialmente esses foram os países mais afetados.
No Brasil atualmente os turistas não são o maior foco de disseminação da doença, pois, a epidemia já é autóctone.
Letalidade é de 0,5%
Cuidados:
Manter distância de pelo menos 1 metro.
Uso de máscara, em local de risco. Trocar a máscara quando estiver úmida.
Lavar as mãos e não colocar as mãos em boca, nariz e olhos.
Higiene frequente das mãos.
Grupo de risco: <> 65 anos .
Presença de morbidade: diabete, insuficiencia renal, cardiopatia.
Uso irracional do Tamiflu pode provocar resistência do vírus ao medicamento.
Precauções:
Não tomar aspirina.
Recomenda vacina para a gripe comum (influenza sazonal).
Não trabalhar gripado.
Evitar aglomerações.
Vacinação para H1N1 nos EUA começa e setembro. No Brasil inicia em 2010, mas provavelmente apenas para grupo de risco.
Na experiência do México o afastamento social provocou melhora dos indicadores de doença.
Doença afeta mais adulto jovem. Número de óbitos é maior na faixa de 20 a 59 anos. A doença provoca uma resposta inflamatória exuberante.
Medicamento só faz efeito até 48 horas do início dos sintomas.
Mesmo assim deve-se prescrever o Tamiflu, com intenção de diminuir a disseminação de carga viral.
Grande maioria dos afetados apresentam forma leve da doença, e nem sabe que já foram afetados.
Para crianças não existe Tamiflu pediátrico, tem que abrir a cápsula e diluir.
Antes da epidemia a Roche vendia a caixa de Tamiflu por R$ 12,00. Hoje custa R$ 120,00.
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